26.1.07

dias atípicos

em que estimados amigos sumidos reaparecem. E te fazem feliz pra chuchu.
e que as pessoas atuais cada vez mais decepcionam e desapontam.
cada um tem a realidade que pediu.
porque o passado sempre é mais belo e confortável?

se para você, o papel higiênico é pra limpar a bunda, pra mim, é para enxugar as lágrimas.

9.1.07

rilke e o amor.



"O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. Que sentido teria, com efeito, a união com algo não esclarecido, inacabado, dependente? O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser.
Nesse sentido, não poderia deixar de ser um sentimento grave, profundo, e permeado de constante seriedade.
(...)
... se perseverarmos, apesar de tudo, e aceitarmos esse amor como uma carga e um tirocínio em vez de nos perdermos na fácil e leviana brincadeira que serve aos homens para se subtraírem ao problema mais grave de sua existência – então, talvez, um leve progresso e alguma facilidade venham a ser experimentadas [...] e esse amor será mais humano [...] assemelhar-se-á àquele que nós preparamos lutando fatigosamente, um amor que consiste na mútua proteção, limitação e saudação das duas solidões."


fácil assim, né?

socorro.

3.1.07

2007?

Foi só mais um final de semana. Mesmo que algumas pessoas fodas e que eu amo demais fizeram parte desse momento, não foi que nem das outras vezes. foi normal. foi normal demais. foi um dia que eu me vesti de branco e comi romã e lentilha. como qualquer dia que eu resolva fazer peripécias culinárias. que aliás, faz tempo que não faço. assim como fazia tempo que não escrevia aqui. como faz tempo que não faço um monte de coisa.


eu sei que nao deveria confiar em coisas que eu confio cegamente.