12.2.07

i learn.


você conseguiu me ensinar que dormir com um travesseiro faz menos mal para minha coluna do que com dois. ou três.
que mesmo que eu fique dias sem te ver e conversar com você, a companhia que você que me faz quando estamos juntos, é suficiente para meses preenchidos de você em mim.
que a minha arrogância não me leva a lugar nenhum que seja bom.
que eu sou anti-social, e me orgulho disto.
que somos extremamente iguais.
que mesmo que as coisas que são óbvias pra mim não são pra você, no final a gente dá risada de tudo.
e muitas outras coisas. incluindo eu ser menos cabeça-dura.
admiro você. E amo ter uma pessoa como você do meu lado.
[...].

4.2.07

quem disse

às vezes, a gente tem que escolher pelo caminho mais fácil, e pelo mais difícil.

[... tanta coisa que não cabem em palavras. nem em lágrimas].



ouentãoagentesoestaseenganandoqueeocaminhomaisdificileetudoumgrandeerro.

Mas eu acredito que aquelas vivências que nos fazem crescer e nos ensinam as coisas, é que são as certas. por mais que elas te apontem os seus defeitos e cutuquem dentro das suas feridas com lâminas.

Mas que as vezes, dá vontade de voltar e pegar o ursinho e o cobertor e ir pela escada rolante, ha, isso dá.

aí eu penso: será que os dois cainhos vão pro mesmo lugar?
porque se forem, seria completamente inútil ter dois caminhos.

1.2.07

a modernização dos velinhos

Essa onda dos enrugados falarem as gírias do momento, é muito destoande e não-cabível, vocês têm de concordar comigo.

Esses dias, por exemplo, vi um Senhorzinho dizendo: "Vazei" e dando uma risadinha marota. A princípio, isso me causou uma enorme confusão mental. Uma pessoa desta idade dizendo que vazou, oras, deve ser da hemorróida, ou está mesmo se liquefazendo, vai saber? Mas aí não fazia sentido a risadinha póstuma. Fiquei parada em frente a criatura imaginando o que diabos ele queria dizer com aquilo. Ao me ver com aquela cara de interrogação ele emendou: "Fui, vazei, Babi!". E obviamente ele viu a minha cara de "AHHHHHHHH entendi".

E ainda, o caso do meu avô hoje. Estavamos no carro, com a janela aberta, (óbvio, devido ao calor). Aquele barulho infernal de onibus e caminhões, e ainda o rádio ligado. De repente, eu acho que ouvi da boca dele "CUZÃO"! Até aí, normal, meu avô xinga mesmo no transito, mas foi um cuzão sem entonação de brabeza, nem nada do tipo, e ninguem tinha fechado ele. Eu, para nao deixar barato, retruquei: "Cuzão porque vô, o cara não te fez nada!" E ele repetiu bem alto, e olhando pra mim para que eu pudesse ler os lábios: "BUSÃO".

Sabe, eu acho que é tão incabível na minha concepção um velinho dizendo gírias, que minha mente interpreta como milhares de oturas coisas, menos como a própria gíria dita.

Enfim.
[...]