28.12.05

Jingle Yell Rock

e é isso.

né?

Happy christmas and merry new year.

19.12.05

Teosofia de banca de jornal

Você já brincou de pegar uma folha de papel sulfite e ficar amassando e dessamassando, até ela quase parecer que vai se desfacelar?

As vezes, eu tenho essa impressão, de que o universo inteiro é assim. Um descupado que alguns chamam de Deus, que fica brincando de amassar e desamassar essa folha de papel que nós estamos. E ora as pessoas se aproximam, quando está bem amassadinha a folha, e ora nos afastamos, quando Ele a desamassa. E a cada encontro e reencontro com essas pessoas, elas estão mais "amassadas". E tem também aquelas que se transformaram num vinco profundo da folha-universo que desaparecem de vez.

é, final de ano corrido em adição de sono e cansaso extremos criam esses pensamentos absurdos na nossa cabeça.

Mas não deixa de ser interesssante.

E tem um monte de gente que eu queria ver antes de o ano acabar mas não vai dar. merda.

15.12.05

Os Oim Do Meu Amor


Ê nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
Nunca mais eu vi
Os oím dela brilhar
Nunca mais eu vi
Os oím do meu amor
São dois jarrinho de flor
E todo mundo quer cheirar

Cordel Do Fogo Encantado

O show no domingo foi foda. E encontrei um monte de gente que eu amo. E que estava com saudades.
E ontem teve canja com canja na prefeitura que também foi coo


Os oím do meu amor / São dois jarrinho de flor mineira. HAHAHAHA [interna]
Fim de ano mais que corrido, mas as coisas que eu tenho feito extra-trabalho têm valido a pena.


E outra tia-avó morreu. Noite no velório, enterro hoje as 16h.
Foda.

Chuta que é macumba!




De vez em quando, eu preferia ser uma ignorante qualquer deste bando.
Obrigada pelas rosas.
Ha.

12.12.05

Sou tão patética

que as vezes me causa náusea a minha própria presença dentro de mim.






eu queria ser um peixe e esquecer toda a minha existência a cada 5 minutos. .E a cada 5 minutos ser o que eu imagonar.E a cada 5 minutos imaginar coisas antagônicas. Eu não vou lembrar mesmo nos 5 minutos seguintes. Daqui 5 minutos te amar. E nos próximos 5 te odiar. E nos outro 5 você não existir.

...

Back to old times

Já que hoje o dia foi de memórias boas, reencontros inesperados e tudo mais, nada melhor que uma música dessa época, para refletir, quem sabe, uma fase atual. Né?

Sometimes, i think i'm just about to lose it.


"Cause the love that you gave that we made wasn't able
To make it enough for you to be open wide, no
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died, till you died
But you're still alive

And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know"

Alanis Morissette

Minha Deusa durante uns 5 anos, ela foi.

E é incrivel, que na época, eu nunca achava sentido nas letras dela. Mas depois de 5 anos, quando vivo uma situação estranha e menos espero, me vêem músicas dela na cabeça, que na hora, fazem perfeito sentido. Acho que era necessário ter um surto esqeuizofrênico igual ao dela para entender o sentido de suas letras. HA HA HA. Essa foi infame, mas enfim. Não é muita gente que lê isso.



[i'm only happy when it rains, so go away and leave me here.]

9.12.05

[?]

queria entender o que se passa por dentro.


dela (e).






{...}

8.12.05

i'm in love

with life.

música.
tribalismo.
pesssoas fantásticas.

Tem como não se apaixonar por essa vida, por mais fodido que a gente esteja?

E pra quem achou que o dia ia ser foda, até que estou bem animadinha.
As coisas são bem mais simples do que parecem ser. Ou não, ou não são. Ficar imaginando o que poderia ser, não existe. Não no mundo das coisas reais. Uma felcidade inocente abraçou meu coração sem motivo aparente hoje.
Obrigada. Seja a quem for que eu tiver que agradecer por isso.

Credo.

Porque hoje o dia vai ser foda.

As perspectivas pra hoje?
Tentar me manter viva, sã, e equilibrada.

Já é mais que suficiente num dia em que as bruxas estão tão à solta quanto este.

(parênteses)
André, obrigada por ontem, obrigada por tudo. Obrigada por ser você, assim, do jeitinho que você é, sem tirar nem por. Amo você, Sulley, mesmo você não gostando que eu te chame de Sulley. E acabou que a gente não se balançou ontem né? Fica pra outra vez. O salvamento já foi mais que o suficiente.

[dedo do meio para interesseiros alheios que entraram aqui só pra xeretar e não entenderam nada. Hoje, não tô boa não hein.]

7.12.05

"Pensar e um ato, sentir é um fato"


Love,
by Gustav Klimt,
1895 Museum der Stadt Wien, Vienna

6.12.05

Eu sei, mas não devia

"Eu sei que a gente se acostuma.

Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."

Marina Colosanti

Nenhum motivo ou razão especial

A saudade vem sem explicação.
Assim como a felicidade excessiva.
O sorriso nos lábios ao lembrar de você.
O cheiro seu que me visita esporadicamente.
As palavras ditas que voltam à memória.

E porque, com estes inesperados fatores, o final de ano deixou de ser tão cansativo quanto estava sendo.
Sentia-me na beirada da descida, segurando a ponta da corda que carregava todas as preocupações, tristezas, canseiras e pensamentos de todo o ano. Parecia que eu não ia aguentar segurar todo o pacote até o o final do mês. Parecia que tudo ia ceder mais rápido que eu imaginava. E eu ia sair rolando barranco abaixo junto com meu pacote.
Mas de repente uma brisa leve, dessas de tarde com gosto de sonho, trouxe o seu cheiro.
E assim, não sei como nem porque, o pacote pareceu ficar mais leve. E a corda pareceu se entrelaçar melhor entre meus dedos. E eu tentei correr atrás da brisa de sonho. E me distanciei da beirada.

Fazes me sentir arrepiada de longe.

Mas disso, você já sabe.


.

5.12.05

Pois quanto eu te vejo eu desejo o teu desejo

[tanta coisa.]

Estarei fora por uns tempos.
Sem msn, orkut, fotolog. Quanto ao blog, ainda não decidi se também o vou cortar da minha rotina, porque desenvolvi um carinho especial por aqui.

Well, see ya around.

1.12.05

Kung Lao wins

Ok, back to the old times.

Sim, eu sempre fui o tipo de pessoa que resolve fazer 500 coisas, e não termina nehuma delas. Só que neste caso, eu quero largar antes mesmo de ter começado. E como boa cafageste, eu minto muito bem para mim mesma, obrigada. E fico arranjando todas as desculpas possíveis para justificarem a minha desistência. Você sabe, que na minha época, isso se chamava COVARDIA, ou melhor dizendo, ser uma CUZONA.
E toda vez que eu tento não pensar no assunto, fingir que está tudo bem e que eu não estou pensando no futuro e vivendo somente o dia de hoje, vem um infeliz me lembrar e perguntar qualquer coisa sobre o assunto em questão.
Ok, vocês venceram. Eu admito que não sou o tipo de pessoa que não pensa no amanhã e só vive o hoje. Eu não sou o tipo de pessoa que segue em frente quando as coisas ficam difíceis. Eu simplesmente desisto, porque me parece ser a saída mais óbvia.
Tá, não sou tão cuzona assim. As vezes eu também finjo que não vejo nada do que está acontecendo e vou levando a situação como se fosse uma mentira. Ou como se não me disesse respeito.

Enfim, tenho certeza que ninguém entendeu o que leu, muitas pessoas que leram vão achar que sabem sobre o que eu me refiro, só que desta vez eu garanto: vocês não sabem sobre o que é tudo isso. Para deixar mais claro ainda: Não, não é sobre minha vida amorosa que estou me referindo. Uma vida é mais complexa do que o cara que você quer beijar no boca.

To cansada ao extremo de mim mesma e da minha cabeça. Queria umas férias de mim. Alguém pode me emprestar a cabeça pra eu descançar um poquinho aí dentro?

Eu sabia que não.

E eu odiava lutar com o Kung Lao, e muito mais quando ele vencia. A derrota parecia pior se era do kung lao que eu perdia. Porque eu achava ele um cara insensível e filho da puta ao extremo.
Desconsiderem este parágrafo de uma infantil que era viciada em mortal kombat.

Enfim.

É isso.