26.10.05

Hoje não.


Agora não quero ouvir vozes.
Nem brincar de ciranda.
Ou jogar os dados.

Agora não quero fingir de morta.
Nem de feliz.
Ou de arrependida.

Agora não quero estar aqui.
Nem lá.
Ou acolá.

Agora não quero sorrisos falsos.
Nem hipocrisia matinal.
Ou sentimento de culpa.

Agora eu só quero uma cama.
E talvez você nela.

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