1.12.05

Kung Lao wins

Ok, back to the old times.

Sim, eu sempre fui o tipo de pessoa que resolve fazer 500 coisas, e não termina nehuma delas. Só que neste caso, eu quero largar antes mesmo de ter começado. E como boa cafageste, eu minto muito bem para mim mesma, obrigada. E fico arranjando todas as desculpas possíveis para justificarem a minha desistência. Você sabe, que na minha época, isso se chamava COVARDIA, ou melhor dizendo, ser uma CUZONA.
E toda vez que eu tento não pensar no assunto, fingir que está tudo bem e que eu não estou pensando no futuro e vivendo somente o dia de hoje, vem um infeliz me lembrar e perguntar qualquer coisa sobre o assunto em questão.
Ok, vocês venceram. Eu admito que não sou o tipo de pessoa que não pensa no amanhã e só vive o hoje. Eu não sou o tipo de pessoa que segue em frente quando as coisas ficam difíceis. Eu simplesmente desisto, porque me parece ser a saída mais óbvia.
Tá, não sou tão cuzona assim. As vezes eu também finjo que não vejo nada do que está acontecendo e vou levando a situação como se fosse uma mentira. Ou como se não me disesse respeito.

Enfim, tenho certeza que ninguém entendeu o que leu, muitas pessoas que leram vão achar que sabem sobre o que eu me refiro, só que desta vez eu garanto: vocês não sabem sobre o que é tudo isso. Para deixar mais claro ainda: Não, não é sobre minha vida amorosa que estou me referindo. Uma vida é mais complexa do que o cara que você quer beijar no boca.

To cansada ao extremo de mim mesma e da minha cabeça. Queria umas férias de mim. Alguém pode me emprestar a cabeça pra eu descançar um poquinho aí dentro?

Eu sabia que não.

E eu odiava lutar com o Kung Lao, e muito mais quando ele vencia. A derrota parecia pior se era do kung lao que eu perdia. Porque eu achava ele um cara insensível e filho da puta ao extremo.
Desconsiderem este parágrafo de uma infantil que era viciada em mortal kombat.

Enfim.

É isso.

2 comentários:

Anônimo disse...

"To cansada ao extremo de mim mesma e da minha cabeça. Queria umas férias de mim.": realmente, cada vez percebo mais o teu lado igual da Clarice. ela até tem uma crônica que diz quase o mesmo.
se eu te falasse que eu me sinto parecido com o Fernando Pessoa (ele-mesmo), você acreditaria? pois é, até cheguei ao extremo de criar uma mulher cuja obra literária é muito semelhante à do poeta da imaginação, o Pessoa ele-mesmo.
olha no meu blog que até fiz mapa astral dela. =)

Anônimo disse...

mas, hey, moça, andei pensando. não sei se é muito precipitado isto, mas pela nossa conversa de ontem, fiquei com uma vontade de te conhecer pessoalmente. se você não quiser, tudo bem, sem problema algum. mas, sei lá, me senti muito a vontade com você. acredito que é pela nossa personalidade parecida.
e também acharia bacana que não fôssemos apenas amigos virtuais, mas reais também. ando precisando de uma amiga real. =)