10.11.05

How Come?

As vezes ela sentia falta.

Mas na maioria do tempo ela apenas se lamentava por não estar ali de fato para sentir qualquer coisa. Falta, perda, ganho, dor ou até alegria.
Era como se fossem provas plantadas numa cena de crime para incriminar o inocente.
Ela tentando se esconder dela mesma para plantar, desprovida de temores, as sensações falsas que há muito não batiam à porta da sua pele.

Em vão.

Sabem, que ultimamente tenho desenvolvido uma ótima técnica de não pensar em nada e deixar a mente completamente nula de passageiros.

Se me encontrarem em estado vegetativo caída por aí, só há uma frase-chave que me tiraria deste estado.

Chamem a Lua, que ela saberá qual frase é.

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